Hoje é o dia das mães e me lembro daquela que me gerou e criou com desvelo e abnegação.
Para pagar os meus estudos, minha querida mãezinha teve que pagar muitos boquetes na praça 15. 15 centímetros. Trabalhadora incansável, a fama de mamãe espalhou-se pelo mundo como uma DST.
Mulher empreendadeira, minha amada genitora introduziu o cancro mole e a gonorréia no Brasil. Graças aos saudorosos carinhos de minha mãezinha, tornei-me um homem de bem, bem escroto, bem canalha e bem filho da puta. Mas nem tudo são flores.
Para desgosto de minha mãe, não consegui realizar o seu sonho dourado de ter filho, senador, deputado, juiz de futebol ou presidente da república.
Disciplinadora rigorosa, costumava me espancar violentamente e, em seguida me arremessa do alto do edifício do jornal A Noite. Foi aí que ingressei no mundo do crime e do jornalismo. Consegui um estágio no extinto periódico, onde eu posava de cadáver nas matérias de assassinatos.
Publicado em algum jornaleco.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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Um comentário:
essa poderia ser a história de muita gente por aí...
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