quarta-feira, 21 de maio de 2008

Por trás de um grande jogador existe sempre um grande travesti.

O escândalo do Ronaldo fenômeno com três travestis no motel Papellon continua na boca e em outros orifícios do povo. Debates acalorados, discussões suadas, mesas redondas, polêmicas...Em toda parte só se fala nisso, quer dizer só se fala nisso.

Afinal: o que se passou no quarto de motel com o famoso atracante rompedor Ronaldinho fenômeno? Alguns estudiosos atribuem ao Funk carioca o comportamento transgressor do craque, ou será que foi cocaína.

Alguns economistas acham que o problema é de natureza macroeconômica, que dizer microeconômica. Mas todo mundo quer saber é ser Ronaldinho foi ao motel comprar lã ou saiu tosquiado. No mundo machista e vil (desculpe, viril) dos vestuários de futebol o que se cochicha pelos cantos é que o célebre jogador de futebol trocou de posição, e agora joga recuado.

Mas, não se preocupe meu caro nobre goleador chanceler da Unesco, por trás de você sempre haverá uma grande, gigante Globo transvestida de Patrícia Punheta (desculpe novamente, Poeta) para acalentar seus eretos delírios da psique.

Os psi-cánalista preferem ver esta questão por um outro ângulo. Para os freudianos isto se trata de um complexo fundo nervoso. Bastante nervoso inclusive! Afinal foram quatro horas de terapia intensiva no quarto do motel, mas o diagnóstico preliminar comprovou seu estado deprimido, cheio de lesões e nesta turbulência errou a preferência.

Mas eu sou hetero!!!! Disso o atacante, cai numa cilada! Era uma quadrilha de travestis que queria extorqui meu dinheiro ganhado a duras penas!

Enfim, tentar tornar lúdico este fato talvez alivie um pouco as minhas angústias. Como disse Érika Kokay, essa é a parte que nos cabe neste latifúndio. Para mim, Leyse, se esta é a parte que me foi concedida, digo que é muito pouco. Não quero apenas o interior da minha casa, quero as Ruas, os Direitos, o Respeito.

Quero o reconhecimento digno do meu amor por uma mulher,

Como diz Clarice, Liberdade para mim é pouco.
O que quero ainda não tem nome.

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