Herculine Babin, um hermafrodita do século XIX que vive como menina num convento até um dia, aos 20 anos, confessa a padres e, posteriormente, a médicos que seus desejos e práticas eróticas se dirigem às meninas.
A partir desses momentos é obrigado a assumir legalmente o sexo masculino, a vestir-se como homem e a se afastar das meninas com quem vivia, inclusive sua amante. Butler afirma que Herculine sofre com a injunção de ter de pertencer a um dos dois sexos e deposita em seu corpo a causa do sofrimento.
Um corpo anômalo, razão de seus desejos e aflições, que provoca confusões de gênero e estimula prazeres transgressivos. Mas Butler discorda de Herculine. A causa do sofrimento não estaria no corpo, mas sim nas cobranças médicas, religiosas, jurídica e social de um gênero inteligível.
Herculine não poderia ser mulher ou homem “por inteiro” como idealizava seus interlocutores da época. Então, não lhe restava o que ser, pois lhe permitiam existir somente como desviante ou doente. Nas seqüências dos acontecimentos, Herculine se suicida.
Judith Butler.
A partir desses momentos é obrigado a assumir legalmente o sexo masculino, a vestir-se como homem e a se afastar das meninas com quem vivia, inclusive sua amante. Butler afirma que Herculine sofre com a injunção de ter de pertencer a um dos dois sexos e deposita em seu corpo a causa do sofrimento.
Um corpo anômalo, razão de seus desejos e aflições, que provoca confusões de gênero e estimula prazeres transgressivos. Mas Butler discorda de Herculine. A causa do sofrimento não estaria no corpo, mas sim nas cobranças médicas, religiosas, jurídica e social de um gênero inteligível.
Herculine não poderia ser mulher ou homem “por inteiro” como idealizava seus interlocutores da época. Então, não lhe restava o que ser, pois lhe permitiam existir somente como desviante ou doente. Nas seqüências dos acontecimentos, Herculine se suicida.
Judith Butler.
Um comentário:
Temos que marcar de assistir a "XXY".
Dá uma olhada nesta sinopse:
http://uol.com.br/mostra/31/p_exib_filme_228.shtml
Postar um comentário