O debate entre segurança pública, tráfico e usuário de droga vem tomando espaço nas posições da imprensa. De um lado, existe um público que é a favor da manutenção de leis que proíbem o consumo e o outro público que defende a legalização do uso.
Após a desclassificação da seleção do Botafogo, fui sacear minhas amarguras lendo a matéria publicada sobre o livro McMáfia. O crime sem fronteiras. De acordo com o livro, o crime organizado que engloba a produção e o consumo de tráfico de armas e drogas representação 20% da economia mundial segundo o FMI. Esses 20 % representa entre 17% a 25% do PIB mundial.
Isto me chamou a atenção para entender a escala mundial do tráfico de drogas, que tem como matriz desde o contrabando de armas do EUA para Colômbia, ao cultivo de maconha no Canadá até o centro de produção de Ectasy em Israel e o cultivo de heroína na Afeganistão.
O deixa fazer do clássico Iluminismo, significa que a produção ilegal é a principal atividade econômica de oligarquias legais que expandem o seu desenvolvimento no mercado financeiro. Fica claro entender que a criminologia sensacionalista tenta vende o round entre proibição X legalização, mas todos esses cenários fixam suas análises sobre a esfera micro do efeito social, nunca foi sobre a lógica do usuário ou do traficante local que se fomentou a endemia do crime.
As livres circulações de capitais sempre foram regulamentadas por órgão institucionais como OMS, Banco Mundial, ONU e outros, que autorizam e reconhecem a existência de famosos oligopólios como Tríade, Yakuza, Mercedes Bens e vários outros.
Em suma, o caminho da segurança pública é pautado pelo combate sem tréguas às drogas, mas com total permissividade a toda atividade empresarial e financeira. É sobre o Estado que se esteia a bandeira de combate ao tráfico, porém, é este mesmo Estado que regulamenta a liberalização econômica das atividades do crime.
Vejo que o maior obstáculo para a segurança pública não a questão da venda legalizada de drogas, pois o aumento de dependente químico precisa ser compreendido com uma questão de saúde pública também. O maior obstáculo que considero talvez esteja na capacidade de regular um mercado que é Liberal. Que legaliza o enriquecimento de grupos que extrai seu afortunamento através de atividade subumanas como a exploração sexual, como o tráfico de órgão, como o extermínio sumário ao dependente químico.
Encerro esta idéia com a seguinte constatação. O capitalismo do crime continuará triunfando sobre nós. E o resultado disto é demonstrado nas fotos das pessoas assassinadas a cada dia. O Laissez Faire que triunfou com escravagismo, agora reinscreve a casa grande e a senzala na contemporaneidade.
Após a desclassificação da seleção do Botafogo, fui sacear minhas amarguras lendo a matéria publicada sobre o livro McMáfia. O crime sem fronteiras. De acordo com o livro, o crime organizado que engloba a produção e o consumo de tráfico de armas e drogas representação 20% da economia mundial segundo o FMI. Esses 20 % representa entre 17% a 25% do PIB mundial.
Isto me chamou a atenção para entender a escala mundial do tráfico de drogas, que tem como matriz desde o contrabando de armas do EUA para Colômbia, ao cultivo de maconha no Canadá até o centro de produção de Ectasy em Israel e o cultivo de heroína na Afeganistão.
O deixa fazer do clássico Iluminismo, significa que a produção ilegal é a principal atividade econômica de oligarquias legais que expandem o seu desenvolvimento no mercado financeiro. Fica claro entender que a criminologia sensacionalista tenta vende o round entre proibição X legalização, mas todos esses cenários fixam suas análises sobre a esfera micro do efeito social, nunca foi sobre a lógica do usuário ou do traficante local que se fomentou a endemia do crime.
As livres circulações de capitais sempre foram regulamentadas por órgão institucionais como OMS, Banco Mundial, ONU e outros, que autorizam e reconhecem a existência de famosos oligopólios como Tríade, Yakuza, Mercedes Bens e vários outros.
Em suma, o caminho da segurança pública é pautado pelo combate sem tréguas às drogas, mas com total permissividade a toda atividade empresarial e financeira. É sobre o Estado que se esteia a bandeira de combate ao tráfico, porém, é este mesmo Estado que regulamenta a liberalização econômica das atividades do crime.
Vejo que o maior obstáculo para a segurança pública não a questão da venda legalizada de drogas, pois o aumento de dependente químico precisa ser compreendido com uma questão de saúde pública também. O maior obstáculo que considero talvez esteja na capacidade de regular um mercado que é Liberal. Que legaliza o enriquecimento de grupos que extrai seu afortunamento através de atividade subumanas como a exploração sexual, como o tráfico de órgão, como o extermínio sumário ao dependente químico.
Encerro esta idéia com a seguinte constatação. O capitalismo do crime continuará triunfando sobre nós. E o resultado disto é demonstrado nas fotos das pessoas assassinadas a cada dia. O Laissez Faire que triunfou com escravagismo, agora reinscreve a casa grande e a senzala na contemporaneidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário