Eu não sou Roberto Dávila, mas também estou dentro do judiciário.
O poder judiciário parece um labirinto do Minotauro, o bestial lutador de Vale Tudo, e não a besta fera da mitologia grega.
O problema do judiciário é que ele tem muitas instâncias. Um juiz tem uma instância no Mato Grosso, um desembargador possui uma enorme instância em Goiás e um juiz federal também tem várias instâncias no Espírito Santo, onde cultiva o trabalho escravo.
Apesar de todos falarem latim, ninguém se entende no judiciário brasileiro.
Um juiz manda prender, aí vem um outro juiz, que tomou laxante, e manda soltar. No final da história, o juiz fica todo tocado. A justiça é cega e não vê o que acontece no judiciário brasileiro, mas sente o cheiro, o que é muito pior.
Mas nem tudo está perdido na justiça. Algumas pessoas insinuam, maldosamente, que a lei é dura, mas é mole comprar um juiz no Brasil. Isso não passa de uma mentira deslavada de um insulto, de uma calúnia, de uma falácia! Não é fácil comprar um juiz no Brasil. Tem que chegar cedo, entrar na fila e disputar a sentença com traficantes, Dantas, Pitta, Naji Nahas e .......
Data venérea, não posso reclamar da justiça brasileira. Sempre que precisei dos homens da lei pude contar com Costa Citty, Gilmar Mende, Marco Aurélio, Leopoldos... Contando junto com vários milhões de dólares. Outro dia mesmo, quando um ladrão de galinhas resolveu levar a Isaura, a minha patriota, na mão grande, a justiça se fez presente.
Depois de receber um presente, a justiça meteu o bandido na cadeia, onde cumpre a pena de prisão perpétua.
sábado, 26 de julho de 2008
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