quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Meu sobrenome é angústia
Meu passado me embrulha o estômago
Meu presente me dá um nó na garganta
Meu futuro me dá calafrios
Sensações da minha angústia
Como cada estação do ano ela muda
No verão é vermelha e intensa
No inverno é cinza como o céu
No outono se torna vazia, como as árvores que perdem suas folhas, é uma ausência de cor
Na primavera ela se revigora, assim como o desabrochar das flores
O tempo, as estações, e o sobrenome podem mudar mas não deixam de existir, fazem parte da vida
Assim como a minha incessante angústia

Autoria própria.

Um comentário:

lesly disse...

Lindo!!!!Parabéns Mari!!