Meu sobrenome é angústia
Meu passado me embrulha o estômago
Meu presente me dá um nó na garganta
Meu futuro me dá calafrios
Sensações da minha angústia
Como cada estação do ano ela muda
No verão é vermelha e intensa
No inverno é cinza como o céu
No outono se torna vazia, como as árvores que perdem suas folhas, é uma ausência de cor
Na primavera ela se revigora, assim como o desabrochar das flores
O tempo, as estações, e o sobrenome podem mudar mas não deixam de existir, fazem parte da vida
Assim como a minha incessante angústia
Autoria própria.
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Um comentário:
Lindo!!!!Parabéns Mari!!
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